A POLÍTICA DE REGIONALIZAÇÃO TURÍSTICA DO VALE DO CAFÉ (RJ) E SEUS DESDOBRAMENTOS NOS MUNICÍPIOS: UMA ABORDAGEM DAS RELAÇÕES DO PODER PÚBLICO COM OS STAKEHOLDERS

Code: 220308189
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Título

A POLÍTICA DE REGIONALIZAÇÃO TURÍSTICA DO VALE DO CAFÉ (RJ) E SEUS DESDOBRAMENTOS NOS MUNICÍPIOS: UMA ABORDAGEM DAS RELAÇÕES DO PODER PÚBLICO COM OS STAKEHOLDERS

Autores(as):
  • Diogo da Silva Cardoso

    Cardoso, Diogo da Silva

  • Natan Teixeira Cavalcanti

    Cavalcanti, Natan Teixeira

DOI
10.37885/220308189
Publicado em

01/05/2022

Páginas

2321-2335

Capítulo

176

Publicado no livro

OPEN SCIENCE RESEARCH III

Resumo

O presente texto visa apontar os caminhos institucionais e as políticas de territorialização que consolidaram uma vasta região histórica do interior fluminense como a região turística “Vale do Café”. Um dos argumentos a ser desenvolvidos no texto refere-se à forma como a atividade turística na região ganhou tal complexidade e repercussão à ponto de induzir/seduzir distintas esferas de governo a formular, cada um à sua maneira, políticas públicas para o setor. Para assinalar geograficamente as influências e impactos do turismo na região, partiremos de uma construção teórico-conceitual na qual identificamos três dinâmicas, vistas com mais propriedade na esfera municipal, que respondem por boa parte do processo turístico regional, exaltando as interdependências entre as instituições públicas e privadas na região e seus efeitos territoriais concretos. Essas dinâmicas são: 1- nos municípios cuja economia gira em torno de atividades convencionais, o turismo apareceu como um atividade secundária, praticamente ausente de política pública local, servindo tão somente para complementar a renda de agentes isolados; 2- os municípios que viram no turismo uma forma de diversificar a imagem do município, gerando novos pequenos investimentos e capacitação dos já existentes, e atenderdemandas pontuais dos agentes que, com suas atrações, são os carros-chefes do turismo municipal; 3- e na outra vertente, temos os municípios que veem no turismo uma forma de alavancar a economia local, requalificar a identidade territorial e os processos culturais endógenos e buscar diferentes mecanismos e apoios para novos investimentos, capacitação do trade e, por fim, e num plano holístico, fomentar uma cultura turística local. É sobre esses últimos municípios que incide a maior parte da pressão para que o Vale do Café desponte, de uma vez por todas, como destino alternativo no Estado do Rio de Janeiro.

Palavras-chave

Estado do Rio de Janeiro, Vale do Café fluminense, Política de turismo.

Autor(a) Correspondente
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