A IMPORTÂNCIA DA TRIAGEM DE ANEMIA FALCIFORME PELO TESTE DO PEZINHO NO SUS
Ana Carolina Tardin Martins
Martins, Ana
Giulia de Brito Rodrigues Silva
Silva, Giulia
Jeimisson Freitas de Carvalho
Carvalho, Jeimisson
Laura Thaís de Oliveira Faria
Faria, Laura
Lhanne Hanne Duarte Maia
Maia, Lhanne
Luisa de Castro Simões Jorge
Jorge, Luisa
01/10/2022
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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE: INTEGRANDO SABERES EM DIFERENTES CONTEXTOS
Objetivo: O presente artigo teve como objetivo verificar, por meio de uma revisão de literatura, a importância da triagem de anemia falciforme pelo teste do pezinho no contexto do Brasil através do Sistema Único de Saúde (SUS). Introdução: O teste do pezinho realizado pelo SUS é capaz de, por meio da coleta de sangue do calcanhar do recém nascido, diagnosticar de forma precoce a anemia falciforme, doença causada por uma mutação genética. Materiais e métodos: Realizou-se uma coleta minuciosa de dados em artigos publicados majoritariamente entre os anos de 2017 a 2022, utilizando as bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), National Library of Medicine National Health dos EUA (PubMed – NCBI), por meio dos descritores Recém-Nascido, Triagem Neonatal, Sistema Único de Saúde (SUS), Anemia Falciforme e seus correspondentes em inglês “Newborn, Neonatal Screening, Unified Health System, Sickle Cell”. Resultados: Após analisar os 15 artigos, observou-se que a anemia falciforme é a hemoglobinopatia mais comum no Brasil e no mundo. Além disso, evidenciou-se que é uma doença prevalente na população negra e tem maior incidência na região Nordeste do país. Diante disso, ficou clara a extrema importância da triagem de anemias falciformes, bem como a importância do SUS em proporcionar essa triagem de forma precoce e gratuita, tendo em vista os diversos malefícios causados por essa doença caso não seja diagnosticada de forma precoce, os quais podem acarretar na morte. Conclusão: Concluiu-se que o teste do pezinho, quando realizado de forma precoce, garante bons resultados na triagem de diversas doenças, como a anemia falciforme, os quais corroboram com a diminuição dos possíveis danos ao indivíduo, sendo crucial para a diminuição da taxa de mortalidade dos portadores, sobretudo das crianças, principal grupo etário acometido por essa doença. A principal forma de tratamento da doença é a transfusão sanguínea, mas também é possível utilizar uma terapia medicamentosa para reduzir a hemólise e até mesmo o transplante de células-tronco hematopoiéticas alogênicas, que é um método menos convencional.
Recém-nascido, Triagem neonatal, Sistema único de saúde (SUS), Anemia falciforme.
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