A FREQUENCIA E IMPORTÂNCIA DO COMPORTAMENTO DE FICAR SOZINHO NA ADOLESCÊNCIA

Code: 200901317
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Título

A FREQUENCIA E IMPORTÂNCIA DO COMPORTAMENTO DE FICAR SOZINHO NA ADOLESCÊNCIA

Autores(as):
  • Teresa Helena Schoen

    Schoen, Teresa Helena

  • Márcia Regina Fumagalli Marteleto

    Marteleto, Márcia Regina Fumagalli

DOI
10.37885/200901317
Publicado em

04/11/2020

Páginas

86-99

Capítulo

5

Resumo

Há um longo debate a respeito dos custos e benefícios potenciais da solidão/ficar sozinho para o bem-estar dos indivíduos na adolescência, como um comportamento reparador e ao mesmo tempo motivador de novos descobrimentos pessoais. Objetivo: verificar a incidência do sentimento de gostar de ficar sozinho na adolescência. Método: Foram analisados 328 Youth Self Report – YSR (Achenbach, 1991), que é um questionário para a triagem de problemas sociais e de comportamento. Os 112 itens são apresentados ao adolescente que assinala para cada um deles valores (2), (1) ou (0) respectivamente para a presença frequente, às vezes presente ou ausente no seu repertório comportamental. O item 42 “gosto de ficar sozinho(a)” foi selecionado para este estudo. As respostas 1 ou 2 foram agrupadas e consideradas como presença do comportamento. A idade da população estudada variou de 10 a 19 anos, sendo esta subdividida em adolescência inicial (10 - 12 anos), adolescência média (13 - 15 anos e adolescência final (16 - 19 anos). 128 adolescentes [39,04%] às vezes gostam de ficar sozinho e 56 adolescentes [17,05%]) se perceberam gostando sempre de ficar sozinho. A incidência de preferir ficar sozinho aumentou com a idade (47,75% na adolescência inicial; 57,45% dos jovens na adolescência média; e 65,79% dos jovens na adolescência final) e no sexo feminino. Considerações finais: O gostar de ficar sozinho é um comportamento que se manifesta em todas as faixas etárias, entretanto, os adolescentes apresentam necessidade de, em alguns momentos, ficar sozinhos.

Palavras-chave

adolescente; isolamento social, comportamento do adolescente, identidade, desenvolvimento humano

Autor(a) Correspondente
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