A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO E AS INTERFACES EM MEAD, DEWEY E ANÍSIO TEIXEIRA

Code: 230914304
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Título

A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO E AS INTERFACES EM MEAD, DEWEY E ANÍSIO TEIXEIRA

Autores(as):
  • DÉbora Medeiros

    MEDEIROS, DÉBORA ARAÚJO

  • Shirlene Medeiros

    MEDEIROS, SHIRLENE SANTOS MAFRA

DOI
10.37885/230914304
Publicado em

30/10/2023

Páginas

30-52

Capítulo

2

Resumo

Objetivo: O presente texto teve como objetivo fazer uma interface embrionária nos estudos das concepções da filosofia da educação entre G. H. Mead (1934; 2008; 2010), Jonh Dewey (1979; 2023) e Anísio Teixeira (1957; 1999) para averiguar as contribuições para o ensino de filosofia no Brasil e despertar nos estudantes de filosofia o interesse pelo componente curricular. Metódos: As bases teóricas-metodológicas foram o Interacionismo Simbólico, através de uma revisão das memórias documentais e das colheitas filosóficas transcritas em uma obra ainda não traduzida para o português “The Philosophy of Education”, publicada nos Estados Unidos - Paradigm Publishers em 2008. Nessa interface, conseguimos descobrir articulações filosóficas entre os filósofos da Educação, pela contemporaneidade, coetaneidade na Escola de Chicago, bem como, os pontos de interações através da filosofia da educação, o pensamento reflexivo, as experiências filosóficas, que serão apresentadas com curtas metragens de articulação entre a filosofia e o cinema . Resultados: Levando em consideração que a educação está para além dos processos pedagógicos, é necessário pensar a formação do sujeito dentro e fora da escola como uma experiência singular, individual e social, buscando demonstrar a maneira com a qual esses renomados autores produziram conhecimento a respeito da experiência educacional socializada na pesquisa através da articulação filosofia e cinema. Por meio das colheitas filosóficas, está sendo possível verificar a estreita relação desses autores com o reconhecimento da “memória experiencial” como elemento essencial dos laços identitários, da intersubjetividade e subjetividade humana como uma ferramenta fundamental no desenvolvimento educacional do sujeito construídos na Escola de Chicago nos Estados Unidos. Conclusão: É necessário refletir sobre a formação do sujeito dentro e fora da escola através da memória como recurso epistêmico, da memória experiencial, documental e social. Nesse sentido, a filosofia da educação de Mead se destaca, pois ele compreende a educação como uma experiência viva e ativa, desde a formação da sua identidade constituída nas interações sociais. Convidamos você a se aprofundar nessas colheitas filosóficas, na qual abordaremos as contribuições de Mead, Dewey e Teixeira para a compreensão da experiência educacional. Por meio dessa reflexão, esperamos despertar em você um interesse genuíno pela filosofia da educação, pelo ensino de filosofia, pela importância da experiência como um elemento transformador na formação do sujeito. Juntos, podemos ampliar nossos horizontes e construir experiências mais significativa e humanizada na articulação filosofia e cinema.

Palavras-chave

Memória Experiencial e Social. Filosofia e Educação. Ensino de filosofia.

Autor(a) Correspondente
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