A DESCOLONIALIDADE PARA (RE) PENSAR O ENSINO DE GEOGRAFIA NAS ESCOLAS DO CAMPO RIBEIRINHAS NA AMAZÔNIA

Este artigo objetiva analisar os desafios do ensino de geografia para as escolas do campo ribeirinhas na Amazônia sob a perspectiva da descolonialidade e visa propor metodologias de ensino que sejam descoloniais e contribua com o processo de ensino e aprendizagem. A metodologia utilizada ocorreu por meio da pesquisa bibliográfica sobre descolonialidade na geografia, a educação do campo no Brasil e na Amazônia e sua relação com o ensino de geografia em comunidades ribeirinhas amazônicas, e o ensino de geografia e a educação geográfica, partindo o conhecimento geográfico partir do cotidiano do aluno para alcançar o processo de ensino e aprendizagem. Foram feitas ainda pesquisas em documentos como leis, parâmetros e diretrizes foram fundamentais para a compreensão da Educação do Campo e a prática e formação de professores. As experiências com pesquisas em escolas do campo em comunidades ribeirinhas da Amazônia sobre formação docente, didática, metodologias de ensino, políticas públicas, currículo escolar, contribuíram para um pensar de uma geografia escolar descolonial, que considere a valorização modo de vida ribeirinho e se desenvolva no contexto escolar, utilizando-se de pedagogias descoloniais. Ao ensinar geografia para as escolas do campo ribeirinhas da Amazônia é um dos desafios para os docentes repensar a geografia escolar na atualidade, pois exige criatividade, inovação, compromisso e responsabilidade da prática docente, exigindo metodologias descoloniais (novas linguagens) que considere a realidade cotidiana do(a) aluno(a) ribeirinho(a).