A COMPREENSÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE A SEGURANÇA DO PACIENTE EM ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

Objetivo: Compreender o conhecimento que os profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) possuem sobre a cultura da segurança do paciente na assistência domiciliar (AD). Metodo: Foi utilizado um questionário autoaplicável, para uma amostra de 133 trabalhadores das equipes de ESF que realizam AD, distribuídos em quatro Unidades de Básicas de Saúde (UBS) pertencentes ao Distrito de Saúde Cidade Dutra, componentes da Rede de Atenção à Saúde (RAS) da Supervisão Técnica de Saúde (STS) de Capela do Socorro, Zona Sul do Munícipio de São Paulo. O percentual de respostas positivas, neutras e negativas permitiram a identificação de áreas com potencial forte ou frágil no contexto da cultura da segurança do paciente. Considerou-se áreas fortes as respostas com percentual maior ou igual a 75% de respostas positivas e como áreas frágeis as com 50% ou menos de respostas positivas. Resultados: As questões relacionadas com a “pressão do trabalho“ tiveram o percentual negativo mais evidenciado. A questão que obteve potencial forte foi a “classificação de prioridades para definição do cuidado domiciliar”, com 85,7% de percentual. Conclusão: A sobrecarga no trabalho foi evidenciada como percentual negativo para a cultura de segurança pelos entrevistados. Não dispomos de um instrumento adequado para realizar a notificação de eventos adversos, por isso a importância da comunicação sobre o tema entre a equipe, para que possamos desenvolver um cuidado mais fidedigno para prevenção das principais causas de danos causados na segurança ao paciente na Assistência Domiciliar.