A organização convida pesquisadoras/es, escritoras/es, formadoras/es e profissionais das áreas de Letras, Artes, Ciências Humanas e Educação a submeterem contribuições para a coletânea “Corpos que Escrevem (Re)existência: Literatura como Espaço de Enfrentamento e Afirmação Identitária”, de caráter multidisciplinar, voltada à análise crítica, ao fortalecimento de práticas de leitura e ao reconhecimento da literatura como instrumento político, pedagógico e cultural.

A coletânea tem como propósito promover o diálogo entre teoria, crítica literária e experiências de escrita e leitura, integrando estudos de campo, análises textuais e reflexões sobre autoria, representatividade e circulação de vozes marginalizadas. Busca-se estimular narrativas qualificadas, ensaios interdisciplinares e pesquisas que reafirmem a literatura enquanto espaço de resistência, memória coletiva e afirmação identitária.

Objetivo da Coletânea

Reunir estudos críticos que articulem:

• Análises de obras de autoras/es negras/os, indígenas, LGBTQIA+ e periféricas/os;

• Reflexões sobre literatura e representatividade em recortes de gênero, raça, sexualidade, ancestralidade e classe social;

• Investigações sobre a literatura como ferramenta de resistência política, cultural e pedagógica;

• Estudos de crítica literária a partir de abordagens decoloniais, feministas, queer e interseccionais;

• Análises sobre a produção literária independente, periférica e vinculada a movimentos sociais;

• Experiências de escrita de si, autobiografia, memória e ensaio como formas de resistência;

• Estudos sobre tradução, circulação e recepção de vozes marginalizadas dentro e fora do Brasil.

Temáticas Sugeridas

• Análises literárias de autoras/es marginalizadas/os (negras/os, indígenas, LGBTQIA+, periféricas/os);

• Representatividade e identidade na literatura contemporânea;

• Literatura de resistência e engajamento político-cultural;

• Crítica literária decolonial, feminista ou queer;

• Produção literária periférica, independente e vinculada ao slam e à poesia falada;

• Escrita de si, memória e experiência como estratégias de afirmação identitária;

• Tradução, circulação e recepção internacional de literaturas marginalizadas;

• Estudos interseccionais em literatura (gênero, raça, classe, sexualidade, território).